Bem vindos

Já há imenso tempo que ando para criar este blog, umas vezes por falta de tempo outras por falta de paciência... mas pronto finalmente aqui está ele... espero que gostem das viagens que lhes ofereço... só necessitam de um cadeirão e algum tempo...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Ser como o rio que flui


O escritor brasileiro PAULO COELHO nasceu em 1947, na cidade do Rio de Janeiro. Antes de se dedicar inteiramente à literatura, trabalhou como director e actor de teatro, compositor e jornalista. Em 1982, editou o seu primeiro livro, Arquivos do Inferno, que não teve qualquer repercussão. Em 1985, participou no livro O Manual Prático do Vampirismo, que mais tarde mandou recolher, por considerar, segundo ele mesmo, ''de má qualidade''.Em 1986, PAULO COELHO fez a peregrinação pelo Caminho de Santiago, cuja experiência seria descrita no livro O Diário de um Mago. No ano seguinte (1988), publicou O Alquimista, que, apesar da sua lenta venda no inicio, mais tarde se transformaria no livro brasileiro mais vendido de todos os tempos. Publicou outros livros como Brida (1990), As Valkírias (1992), Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei (1994), a colectânea das melhores colunas publicadas na Folha de São Paulo, Maktub (1994), uma compilação de textos seus em Frases (1995), O Monte Cinco (1996), O Manual do Guerreiro da Luz (1997), Veronika decide morrer (1998), O demônio e a Srta. Prym (2000), a colectânea de contos tradicionais em Histórias para pais, filhos e netos (2001), Onze Minutos (2003), O Zahir (2005), A Bruxa de Portobello (2006) e a compilação de textos Ser como o rio que flui (2006), que foi publicada em apenas alguns países.Os seus trabalhos estão traduzidos em 67 idiomas e editados em mais de 150 países.
PAULO COELHO é:
Mensageiro da Paz da ONU
Embaixador da União Europeia para o Diálogo Intercultural para o ano de 2008
Membro do Board do Instituto Shimon Peres Para a Paz
Conselheiro Especial da UNESCO para "Diálogos Interculturais e convergências espirituais” Membro da directoria da Schwab Foundation for Social Entrepreneurship
Membro da Academia Brasileira de Letras
Dados sobre a obra:
Género Literário: São pequenas crónicas e muitas delas retiradas de livros anteriores escritos por Paulo coelho, e outras são apenas desabafos e histórias vividas por ele.
Personagens: Este livro não tem uma personagem principal, porque todas as personagem que vão aparecendo ao longo de cada crónica ou são imaginarias, ou amigos, conhecidos, pessoas com quem se cruzou ou, mais frequentemente, ele mesmo e a mulher.
Tempo e Espaço: A maioria das histórias decorre durante o dia. O local é mais difícil de descrever, pois ele conta história passadas no seu pais natal (Brasil), em países da India, América do Norte, Europa e muitas das vezes no seu moinho situado num povoado com cerca de duzentas pessoas nos Pirenéus.
Classificação do narrador: O narrador é o próprio Paulo Coelho. Na maioria das histórias é uma das personagens, porque são histórias reais vividas por ele. Mas algumas vezes ele refere-se a partes da Bíblia e outras histórias onde ele não é nenhuma das personagens. Portanto, em algumas das crónicas temos um narrador Participante, em outras temos um narrador Não Participante. Resumo da obra: Ser como o rio que flui é um livro escrito por Paulo Coelho e que não conta uma história, mas sim várias histórias e experiências da sua vida.É me difícil resumir este livro, porque fala de muita coisa interessante que poderia resumir em 5 linhas ou num novo livro com o tamanho do original. Ser como o rio que flui é uma experiência de vida única vivida através das letras e da leitura.Apesar de se basear muita vez em cultos religiosos, é um livro que pode ser lido até por alguém que não acredita em nenhum deus. Porque tudo o que está ali no fundo é verdade. Identifiquei-me bastante com o livro por isso, fala-nos da amizade, da morte, da vida, do futuro, do passado do presente e de Deus. Este livro fala da vida, e do seu sentido. Quem somos e para onde vamos.É impossível reter tudo aquilo que o livro diz, mas a mensagem principal diz-nos que nada nem ninguém para além de nos próprios pode viver a nossa vida. Cabe a nós decidir, bem ou mal, aquilo que queremos fazer. E que os maiores actos de coragem são aqueles que são vividos em silêncio.Aconselho este livro a toda a gente, certamente uns vão gostar outros não. Mas com certeza todos vão encontrar uma história onde se vão recriar, e reflectir em silêncio
A glória do mundo é transitória, e não é ela que nos dá a dimensão da nossa vida - mas a escolha que fazemos de seguir a nossa lenda pessoal, de acreditar nas nossas utopias e de lutar por elas. Somos todos protagonistas da nossa existência e, muitas vezes, são os heróis anónimos que deixam as marcas mais duradouras. Este livro é um corte transversal na anatomia da escrita de Paulo Coelho. Esta compilação de contos, opiniões e ideias constitui um belíssimo reflexo da vasta criação do escritor. Peças literárias de vários períodos e publicações compõem este livro, que tece uma linha sensível, acompanhada pelo olhar do criador, detendo-se naqueles pormenores da realidade quotidiana e da contemplação que destilam a subtil filosofia de quem observa a existência com a mesma placidez com que contempla um rio. Contar as histórias dos seres humanos, na sua variada e rica complexidade, é a missão que Paulo Coelho atribui à sua escrita, contando o que são e quem são, sem os prender àquilo que pretendem ou fingem ser. Quase como fotografias da vida, estas peças literárias são breves e intensas e revelam-nos pequenos momentos eternos de vidas de pessoas.

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