Bem vindos

Já há imenso tempo que ando para criar este blog, umas vezes por falta de tempo outras por falta de paciência... mas pronto finalmente aqui está ele... espero que gostem das viagens que lhes ofereço... só necessitam de um cadeirão e algum tempo...

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Queimada Viva



Mais uma história verídica que vos trago neste espaço.

Souad era uma rapariga à qual foi incutida a doutrina Árabe. Esta, como todas as outras mulheres, era mal tratada, espancada, abusada sem qualquer direito de resposta. Filha de uma família numerosa com apenas um irmão, para infelicidade do pai, como qualquer mulher, Souad apaixonou-se e como consequência disso ficou grávida. Uma gravidez que veio contestar todos os costumes e por isso foi escondida. Até que um dia já não mais foi possível esconder. Como consequência a família jurou vingança pela sua honra. O cunhado, a mando dos pais, tenta queimá-la e, para sua infelicidade, não a consegue matar. Souad já no hospital, é alvo de um possível assassinato da parte da mãe. Uma organização tenta salvá-la trazendo-a para a Europa, o que se conseguia mais tarde. Souad é tratada de forma muito terna e assim toma consciência que afinal que afinal o que lhe diziam sobre a terra dos pecadores, era verdade apenas para os ideais árabes. Viu-se confrontada com uma sociedade com liberdade de escolha com a qual nunca sonhara. O seu filho esteve na maternidade enquanto Souad estava no hospital. Mais tarde, o seu filho Marouan foi adoptado já com cinco anos, pensando ela que teria uma vida melhor. Souad apaixona-se uma segunda vez e casa, o que a leva a ter duas filhas. Durante muitos anos, Souad só foi ver três vezes o filho. Jacqueline a mulher que a salvou pediu-lhe que desse o seu testemunho escrevendo o livro. Souad foi ver pela quarta vez o filho. Todos se reconciliaram e os seus filhos dão-se lindamente. Marouan escreve uma carta à mãe a dizer que desde que a reencontrou, começou uma nova vida.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

De Bagdade, com amor…

 

Está a fazer um ano que recebi este livro como prenda de Aniversário, para não variar, acho que demorei dois dias a lê-lo… e como era uma história verídica levou-me a perder algumas horas de sono para saber o final quanto antes. 

 " Ao entrarem numa casa abandonada em Fallujah, no Iraque, alguns fuzileiros ouvem ruídos suspeitos, empunham as armas, contornam uma parede e preparam-se para abrir fogo. O que encontram durante o ataque americano à “cidade mais perigosa do mundo”, contudo, não é um rebelde apostado em vingar-se, mas um cachorrinho, abandonado durante a fuga da maior parte da população civil antes de começar o bombardeamento. Apesar da lei militar que os proíbe de ter animais de estimação os fuzileiros tiram as pulgas ao cachorro com querosene, desparasitam-no com tabaco de mascar e e empanturram-no com refeições de consumo imediato. Inicia-se assim a dramática tentativa de resgatar um cão chamado Lava, que por sua vez irá salvar das feridas emocionais da guerra pelo menos um fuzileiro, o tenente-coronel Jay Kopelman. Desde fuzileiros experientes a jornalistas de guerra, passando por civis iraquianos que arriscam as suas vidas, De Bagdade, com amor… narra a inesquecível aventura verídica de um grupo inverosímil de heróis que aprende, com um pequeno e frágil cachorro carregado de pulgas, inesperadas lições sobre a vida, a morte e a guerra. "

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Desde que me conheço e que aprendi a ler, um livro foi sempre companhia habitual para onde quer que fosse, onde quer que estivesse, desde o autocarro, aos intervalos das aulas lá estava eu de livro na mão. 

Li tudo o que havia de livros infantis e depois na adolescência, ia à biblioteca e trazia três livros de cada vez, tinha quinze dias para os entregar, três ou quatro dias depois lá estava eu de novo a entregar aqueles e buscar outros... 

Em casa, tinha também muitos livros, uns que recebia de presente, outros que o meu pai tinha trazido da tropa, sim porque nos tempos livres dos 27 meses em Moçambique ele entretinha-se a ler... Fazia colecções que ainda andam lá por casa… tipo colecção 6 balas… e que eu li e reli dezenas de vezes… Enfim... velhos tempos que já lá vão e que tantas saudades deixam