A história de uma mulher, considerada por uns uma santa, por outros uma bruxa, este livro leva-nos a pensar nas diferentes visões que diferentes pessoas têm de nós.
Quem é que ao ler um livro não viaja?... viagens de amor, de mistério, de aventura... até onde nos pode levar um livro?
Bem vindos
sábado, 28 de fevereiro de 2009
A Bruxa de Portobello
A história de uma mulher, considerada por uns uma santa, por outros uma bruxa, este livro leva-nos a pensar nas diferentes visões que diferentes pessoas têm de nós.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Uma vez na vida
Hoje que é o meu aniversário resolvi deixar-vos com este livro da Danielle Steele oferecido por um verdadeiro Amigo no Natal passado, escusado será dizer que não descansei enquanto não o li…
No seu mais recente livro Danielle Steel levou-me a viajar até ao mundo das crianças deficiente auditivas e aos sentimentos que travamos quando perdemos alguém que nos é querido… o medo que sentimos de nos apegar novamente a alguém… A perda de um filho, de um marido, de um amante e todas as repercussões que essas perdas tiveram na vida da heroína do enredo…
Danielle Steel nasceu em Nova Iorque em 1949. Estudou Literatura Francesa e Italiana. É uma das autoras mais lidas estando as suas obras traduzidas em mais de 80 línguas.
“ Só acontece uma vez, não duas,
os momentos fogem como ratinhos,
porque passam a correr,
a vida demasiado rápida,
e só para os mais valentes,
os fortes, os verdadeiros,
e quando o momento chega para ti,
não deixes que te passe ao lado,
porque num piscar de olhos,
o amor desapareceu,
o momento morreu,
ficou um toque vazio na tua cabeça,
o coração saberá quando o destino te murmurar ao ouvido…
oh, não tenhas medo,
amigo adorado,
porque no fim vale a pena pagar o preço,
a taxa, o custo,
quando tudo está perdido,
mas o amor ganho,
quando o verdadeiro amor chega,
existe apenas um. “
Já escolheram a cadeira à beira do lago, a mantinha para nos aconchegar...ora vamos lá então a viajar...
SINOPSE
Após sofrer UM grave acidente, a romancista Daphne Fields vê passar, na tela de sua mente,todos os acontecimentos que marcaram sua vida.Seus amores e suas tragédias lhe ensinam que só se ama uma vez na vida, mas que é uma vez para cada tipo de amor.Em uma noite de natal seu marido Jeffrey e sua filhinha Aymeé morrem num incêndio. ela não sabia, mas estava grávida. O bebê, Andrew, nasce surdo e ela sofre ao tentar adapta-lo ao mundo,até aceitar que ele tem que conviver com outros iguais a ele numa escola especial. É nessa época que ela começa a escrever.Após alguns anos, ela conhece John Fowler, homem do campo, por quem ela se apaixona e os dois vivem um período de intensa felicidade, até que um acidente na floresta onde ele trabalhava derrubando árvores o mata. Novamente sozinha, ela tem certeza de que nunca mais conseguirá amar de novo.Seus livros fazem sucesso e ela é chamada para fazer um roteiro de filme para um deles.Obrigada a ir a Los Angeles acompanhar as filmagens, acaba se envolvendo com Justin ? o ator principal. Mas no estilo de VIDA hollywoodiano dele não há lugar para ela e sua vida simples do campo e com um filho que ele diz ser retardado. Ao descobrir que ele a trai, ela o abandona.Durante todo esse tempo, uma pessoa esteve sempre por perto: Matthew ? diretor da escola de Andrew, amigo nos momentos difíceis, conselheiro, tão solitário quanto ela. Aos poucos ela se dá conta do que sente por ele,mas tem medo de amar e perder de novo, então prefere sufocar este sentimento.Mas no seu leito de hospital ela lembra o quanto a vida é frágil e que temos que aproveitar o pouco tempo que temos com cada pessoa que nos é querida, e amar todos os amores até quando nos é permitido.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Ando a ler...
No inicio de Janeiro fui contactada pelo Circulo de Leitores acerca de uma campanha que tinham em vigor, em que escolhiamos dois livros e eles ofereciam o terceiro, como adoro ler aceitei a proposta. Quando recebi a oferta confesso que nunca tinha ouvido falar em tal personagem, pesquisando na net descobri imenso sobre Frida Kahlo. Neste momento li mais ou menos 1/3 do livro, e graças á minha pesquisa deu para entender alguns escritos que de outra forma seriam indecifráveis, uma vez que não conhecia os seus quadros...
Espero poder em breve fazer-vos uma apreciação geral da recolha feita por Raquel Tibol acerca da vida e obra de Frida Kahlo.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Ser como o rio que flui
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Dia de São Valentim
"O Dia dos Namorados, tratado em muitos países como Dia de São Valentim, é uma data comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais, quando é comum a troca de cartões com mensagens românticas e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons em formato de coração. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho, já em Portugal, a data é celebrada em seu dia mais tradicional: 14 de Fevereiro.
A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum já tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O dia é hoje muito associado com a troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora, aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos mais lucrativos do ano.
São Valentim
Durante o governo do imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens se não tivessem família, se alistariam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimônias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Assíria filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram-se apaixonando e ela milagrosamente recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “De seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270 d.C. "
vide: Wikipédia
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Equador
Decorria o ano de 2004 quando li este romance de Miguel Sousa Tavares...
"Quando, em Dezembro de 1905, Luís Bernardo é chamado por El’Rei D.Carlos a Vila Viçosa, não imaginava o que o futuro lhe reservava. Não sabia que teria de trocar a sua vida despreocupada na sociedade cosmopolita de Lisboa por uma missão tão patriótica quanto arriscada na distante ilha de S. Tomé. Não esperava que o cargo de governador e a defesa da dignidade dos trabalhadores das roças o lançassem numa rede de conflitos de interesses com a metrópole. E não contava que a descoberta do amor lhe viesse a mudar a vida. É com esta história admiravelmente bem escrita, comovente e perturbadora que Miguel Sousa Tavares inaugura a sua incursão na escrita literária. EQUADOR foi o fruto de uma longa maturação e investigação histórica que inspirou um romance fascinante vivido num período complexo da história portuguesa, no início do século XX e últimos anos da Monarquia. "
Miguel Sousa Tavares nasceu no Porto. Começou pela advocacia, que abandonou pelo jornalismo, daí chegando aos poucos à escrita literária. Em 2003, publica o seu primeiro romance, Equador, um bestseller, com mais de 250.000 exemplares vendidos em Portugal, editado na Holanda e no Brasil e com traduções em curso em várias outras línguas.
Uma viagem emocionante a São Tomé e Príncipe…
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Contos
Miguel Torga nasceu a 12 de Agosto de 1907 em São Martinho da Anta, Trás-os-Montes. Faleceu em 17 de Janeiro de 1995. De seu verdadeiro nome, Adolfo Correia da Rocha. Miguel Torga é o pseudónimo literário pelo qual ficou conhecido. Formado em Medicina pela Universidade de Coimbra, colaborou na revista Presença e dirigiu as revistas Sinal e Manifesto.
Em 1976 foi distinguido com o Grande Prémio Internacional de Poesia das Bienais Internacionais de Knokke – Heist, em 1980 com o Prémio Morgado de Mateus, em 1981 com o Prémio Montaigue (Alemanha), em 1989 com o Prémio Camões e em 1992 com os Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores e Figura do Ano da Associação de Correspondentes da Imprensa Estrangeira.
Analisar os contos de Miguel Torga é como analisar reflexos sociais do interior de Portugal. Suas personagens trazem o genuíno habitante da montanha. Ao nos adentrarmos pela paisagem humana das aldeias transmontanas, encontramos em cada esquina os rostos descritos no universo de Torga. Quantas lendas e costumes não nos conta essa gente que a narrativa de Torga registrou. São personagens inseridas no ambiente rústico e pobre das aldeias. São personagens natos nas dificuldades do frio cortante das montanhas e passam pela vida com a visão irônica de todo o meio do qual emanam as tradições, as crenças, o trabalho, a religião.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Diário de uma Ninfomaníaca
Menina de boas famílias, licenciada em Gestão de Empresas e com um alto cargo numa multinacional, aos 30 anos atingiu ao ponto de não retorno. “Tive um namorado que, com o meu consentimento, me estoirava os cartões de crédito. As dívidas eram insuportáveis. Ganhava extraordinariamente bem mas o dinheiro não chegava”, conta.
Em dois tempos terminou o namoro e decidiu tornar-se prostituta de luxo para equilibrar o saldo bancário. “Era um bom negócio, ganhava muito mais do que agora e não pagava impostos”, comenta, entre risos. “Mas também era um vício porque na prostituição ficamos apaixonadas pelo dinheiro.”
Durante seis meses trabalhou num bordel de luxo. Pagou as dívidas, apaixonou-se por um cliente italiano com quem manteve um romance durante três anos e escreveu ‘Diário de uma Ninfomaníaca’ que só em Espanha, onde passou a viver, vendeu 200 mil exemplares. O romance com o italiano acabou e Valérie não cruzou os braços: aproveitou a fama que o livro lhe trouxe e tornou-se cronista na ‘Playboy’, colaboradora do programa televisivo ‘Crónicas Marcianas’ e ainda fez um mestrado em Sexologia. Pelo meio escreveu mais dois livros – ‘Paris à Noite’ e ‘O Outro Lado do Sexo’ (ainda não traduzido para português).
Em ‘Paris à Noite’ (Livros de Hoje), título que veio promover a Lisboa, recorda a viagem que fez à Cidade Luz e como se apaixonou por uma mulher com quem teve relações sexuais: “Nós não nos apaixonamos pelo sexo feminino ou masculino, apaixonamo-nos por pessoas.”
Defensora do sexo e da liberdade de expressão, crê que a maior parte dos casais não é sexualmente feliz: “As mulheres muitas vezes não estão na relação sexual. Estão fora, a pensar que são gordas ou que têm celulite”, diz. A expert deixa conselhos: “Os parceiros têm de ser espontâneos e perder a vergonha de perguntar um ao outro o que lhes dá prazer.”
Quando publicou ‘Diário de uma Ninfomaníaca’ usou um apelido falso para preservar a família. Mesmo assim, tal como os amigos, viraram-lhe as costas. “Neste momento com a minha família biológica as coisas melhoraram e, como o meu pai morreu há seis meses, penso que vou publicar o meu segundo livro em França, o meu país natal. Mas a minha verdadeira família é o meu grande amor, o Jorge, e os nossos três gatos”, confessa emocionada.
Apesar de já ter percorrido meio mundo – até viveu em Marrocos com um árabe – o sonho desta rapariga de 38 anos é conhecer o Japão. Por agora mostra-se feliz por saber que o seu livro de estreia está prestes a chegar a terras nipónicas.•
Licenciada em Gestão de Empresas e mestre em Sexologia, foi executiva numa multinacional e… prostituta. É escritora, cronista e produtora.
Chama-se Jorge dos Santos e, apesar do nome português, é espanhol. O avô era do Porto mas a família não demorou a dar o salto. Tem 42 anos, licenciou-se em Filosofia, mas a sua grande paixão é a arte. Além de pintar, é escultor. Valérie e Jorge conheceram-se há cerca de três anos através de um amigo comum que é psiquiatra. Ele vivia em abstinência sexual, ela tinha sexo diariamente. Os opostos atraíram-se e desde então estão juntos e felizes. Jorge acompanha-a quase sempre nas suas viagens.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Música de Praia
No decorrer da vida, há sempre um momento em que as agruras do passado e as promessas do futuro se encontram para dançar pela última vez............
“Sou um homem muito frio, mãe. Há algo em mim que arrepia aqueles que tentam chegar-se a mim (...). Não quero ser assim, mas, mesmo quando estou consciente disso, não consigo ser
diferente. Disse à Leah que o amor é mais uma coisa que tem de ser ensinada.
Penso que pode ser dividido em várias peças numeradas para tornar o seu manuseamento mais fácil. Acho que ninguém me ensinou, mãe. E acho que passou por cima de ti e do pai. Toda a gente está sempre a falar de amor. É como o tempo.
Mas como é que um homem como eu aprende? Como é que eu o faço sair da parte mais profunda do meu ser? Se eu soubesse como soltá-lo, partilhá-lo-ia com todos.
Distribui-lo-ia generosamente à minha volta. Mas ninguém me ensinou os passos dessa dança. Ninguém desmontou o amor para eu ver como era feito. Acho que a única maneira como posso amar é em segredo. Há um rio profundo em cujas águas me posso saciar quando não há ninguém por perto. Mas como está escondido e por descobrir, não posso chefiar uma expedição até lá. Por isso amo de modo estranho e oblíquo. O meu amor torna-se numa espécie de conjectura e não me sacia nem me apazigua a dor."