Bem vindos

Já há imenso tempo que ando para criar este blog, umas vezes por falta de tempo outras por falta de paciência... mas pronto finalmente aqui está ele... espero que gostem das viagens que lhes ofereço... só necessitam de um cadeirão e algum tempo...

quarta-feira, 25 de março de 2009

Ausência

Devido ás continuas doenças do cris (já lá vão 11 dias) tenho estado um pouco ausente, tendo apenas sido publicadas mensagens que eu havia agendado... espero poder voltar ao vosso convivio muito rapidamente... Beijinhos para todos...

sexta-feira, 20 de março de 2009

O Reino do Dragão de Ouro

 
Foi publicado em 2003, é o segundo da trilogia As Aventuras da Águia e do Jaguar (ou As Memórias da Águia e do Jaguar, dependendo da tradução) sendo seguido por El Bosque de los Pigmeos. Com aventuras mágicas e perigosas, porém com o toque de belos ensinamentos budistas e ressaltando ainda a força do amor. De volta para os Estados Unidos da América, Alexander Cold e sua engraçada avó Kate Cold, passaram por grandes momentos em sua aventura em uma Amazônia desconhecida, encontrando o próprio El Dorado. Alex vem mudado: forte bronzeado do Brasil, cabelo cortado aos modos indígenas, contudo sua maior mudança ocorreu dentro dele, em sua personalidade, não mais era um garoto americano mimado cheio de "problemas", havia amadurecido. Deixando os ovos de diamante (conseguidos em La Ciudad de las Bestias juntamente com a água da saúde) com sua escandalosa avó Kate. Ela trata o futuro do povo da neblina como brinquedinhos, até que descobre que com eles ela poderia comprar um país pequeno. Quanto a menina Nádia Santos ela recebe um convite de Kate para ir passar as férias em seu apartamento em Nova Iorque, mas claro ela leva seu inseparável Borobá, o macaquinho. Logo ela e Alex juntos novamente, descobrem que Kate tem uma nova missão: fazer uma reportagem sobre o Reino do Dragão de Ouro (ou Reino Proibido), um país isolado do mundo, detalhe: ele fica no gélido Himalaia. Chegando na Índia eles deparam-se com algo chocante: um hotel extremamente luxuoso e ao seu redor uma população miserável. É aí que eles conhecem os guias da viagem e o viajante chamado Tex Tatu. Então Alex e Nádia encaram uma aventura no frio intenso, nas montanhas eles conhecem o lama Tensing e seu discípulo Dil Bahadur, que está treinando para suceder seu pai, o Rei (seu nome apenas é revelado no fim). Tensing e Dil Bahadur levam os dois até um grande achado: os verdadeiros yetis, contudo eles não são como as Feras, têm um metro e meio de altura, são fracos e desnutridos, o sistema de comunicação também é lento, mas acontece por uma espécie de "telepatia". Sua líder é a mais velha do que restou do grupo, seu nome é Grr-ympr, ela ao contrário demonstra ter mais saúde e ser bem melhor alimentada. Também salvam um bando de meninas seqüestradas (Nádia estava entre elas mas conseguiu fugir). Passam por experiências espirituais incríveis. Além de lutarem para salvar a estátua em forma de dragão (feita em ouro maciço e incrustada de pedras preciosas do mais alto valor e ainda é um objeto que ajuda o Rei a meditar) do Colecionador uma pessoa que faz tudo para ter objetos raros e de seus capangas que estão bem próximos da equipe.

quarta-feira, 18 de março de 2009

A Cidade dos Deuses Selvagens

 
Foi publicado em 2002, é o primeiro de uma trilogia chamada "As Aventuras da Águia e do Jaguar", os outros dois chamam-se El Reino del Dragón de Oro e El Bosque de los Pigmeos. Cheio de aventuras, o livro alerta quanto ao tráfico na Amazônia e passa a mensagem da importância da amizade. Alexander Cold, ou simplesmente Alex, é um adolescente de 15 anos de idade, que vivia tranqüilamente com sua família na Califórnia, até a descoberta de que sua mãe Lisa está com câncer, a partir dai suas vidas se transformam em um caos. Logo ele acaba sabendo que seu pai John vai levar a esposa para o Texas a fim de um tratamento de quimioterapia e ele então é mandado para a casa de sua excêntrica avó paterna Kate Cold em Nova Iorque, que o trata com uma certa rispidez e detesta ser chamada de avó, pois ela é cheia de vida, já conheceu meio mundo, bebe e fuma, mas tem uma saúde de ferro; no fundo ela o adora. Assim que chega em Nova Iorque, descobre que ela não foi buscá-lo no aeroporto, Alex então passa por alguns "perigos" até chegar ao velho apartamento, porém ele sabia que em breve os dois iriam embarcar em uma grande aventura. Kate é repórter de uma revista chamada "Internacional Geographic" e recebeu a missão de ir atrás de uma criatura semelhante ao yeti na Floresta Amazônica. Chegando lá, Alex conhece Nádia Santos, uma indiazinha de 13 anos, filha do guia da expedição, ela sempre é acompanhada por uma macaquinho preto bastante esperto e curioso chamado Barobá. Juntos vão entrar em uma viagem mágica, além da compreensão. Alex descobre que seu nome espiritual é Jaguar e o de Nádia é Águia. Eles conhecem uma tribo xamã-indígena-ancestral chamada de povo da neblina, eles guardam vários segredos místicos, entre eles o de "ficar invisível" (apesar de ser apenas um estado de espírito e concentração), o xamã-líder chama-se Walimai, ele fica amigo das crianças e os leva até os misteriosos deuses da floresta, que são os yetis, eles por serem criaturas tão primitivas têm um sistema de comunicação bastante lento, mas Nádia tem uma habilidade incrível de aprender idiomas (sabe além do português e do espanhol, o inglês, várias línguas indígenas, além dos idiomas dos animais, basta ela conviver com um exemplar de uma espécie) e conquistada a amizade das Feras (como essas criaturas são chamadas) conseguiram três ovos de diamante (para ajudar a preservar o povo da neblina) e a água da saúde (para a mãe de Alex), mas ao ganhar ele precisam abdicar-se de algo: Nádia dá um talismã que ela ganhou do xamã e Alex a flauta de seu famoso avô Joseph, um dos mais renomados flautistas da sua época. Eles também se deparam com espíritos da natureza, e com um temível pássaro negro chamado Rahakanariwa, presente nos pesadelos de Alex e que vez por outra também aparece para Nádia. Contudo a verdadeira ameaça está bem mais próxima do que eles imaginam, em alguns membros da expedição e no tráfico que aterroriza a Floresta Amazônica. 
Isabel Allende Llona (Lima, 2 de Agosto de 1942) é uma jornalista e escritora chilena actualmente radicada nos Estados Unidos da América. Filha de Tomás Allende, funcionário diplomático e primo irmão de Salvador Allende, e de Francisca Llona. Isabel é considerada uma das principais revelações da literatura latino-americana da década de 80. Sua obra é marcada pela ditadura no Chile, implantada com o golpe militar que em 1973 derrubou o governo do primo de seu pai, o presidente Salvador Allende (1908-1973). Escreveu A casa dos espíritos (1982) e ganhou reconhecimento de público e crítica. A obra é filmada em 1993 por Bille August, com Jeremy Irons e Meryl Streep
Em 1995 lança o livro Paula, que a autora escreve para a sua filha que está em coma devido a um ataque de porfiria. Como a autora não sabia se a memória voltasse após a saída do coma, Isabel Allende resolve contar a sua história para auxiliar a sua filha a lembrar dos fatos. Paula passa a ser então um retrato auto-biográfico. Sua filha não volta do coma e morre um tempo depois.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Regressar a casa



No meu aniversário recebi este livro, que comecei a ler este sábado (estive doentita e na cama) e terminei terça-feira... quem o ofereceu já sabia que assim que iniciasse a sua leitura já não quereria parar...lol... a meio do livro já se imagina o fim, mas claro, este livro não é um policial, ams sim uma história de vida cada vez mais comum e cada vez mais real...ok, ED, lá vou eu continuar a defender os Ucras, os Russos, os Uzbeques...etc...ok?


ROSE TREMAIN, é autora de romances, contos e peças de teatro. Vive em Norfolk, Londres com o biógrafo Richard Holmes. Regressar a casa foi galardoado com o Orange Prize for Fiction 2008


" Lev, um homem recém-desempregado, parte da Europa de Leste para a Grã-Bretanha, à procura de trabalho e de uma nova vida para si e para a sua família. Perseguem-no as memórias dolorosas da mulher falecida, da filha de cinco anos e do extravagante amigo Rudo, que sobrevive na terra natal, sonhando com o Ocidente.
Em Londres, Lev observa o estranho mundo dos britânicos, assustadoramente diferente. No entanto, os pubs tribais, a obsessão pela fama e as ruas hostis enchem o seu coração de esperança, pois nestas reside também a promessa de amizade, amor, dinheiro e uma nova carreira.
Mas uma voz que habita o coração e a mente de Lev fá-lo duvidar se conseguirá realmente pertencer a algum lugar.

Tenho medo, Papá. Quando voltas para casa? Quando? " "

segunda-feira, 9 de março de 2009

Pai Rico, Pai Pobre


Pai Rico, Pai Pobre é o primeiro best-seller de Robert Kiyosaki e Sharon Lechter. Ele advoga a busca pela independência financeira através de investimento, imóveis, ter seu próprio negócio e o uso de táticas financeiras de proteção do patrimonio.

E se a nossa casa não for o nosso maior Activo mas sim o nosso maior Passivo... Se o que nos ensinam na escola não servir para nada a não ser para nos endividarmos cada vez mais...

Uma temática interessante, um ponto de vista diferente daquele a que estamos habituados...

quinta-feira, 5 de março de 2009

Escritos de Frida Kahlo

Alguns dos seus quadros...

As duas Fridas

A minha ama e eu


Última página do diário de Frida Kahlo

Datados do período entre 1922 até ao fim da vida de Frida, em 1951, encontramos aqui sobretudo cartas, escritas a amantes, amigos, familiares, ao Diego. Mas encontramos também recados, poemas, telegramas, apontamentos. Todos estes textos acompanham a vida e a obra de Frida e convidam o leitor a entrar na intimidade da artista.

Cartas, poemas, notas. A singularidade de Frida Kahlo não se quedou pela pintura. De tumultuosa vida pessoal, apaixonada pela vida, mas presa às maleitas do seu corpo, a pintora mexicana deixou uma impressionante obra artística que descobrimos, nesta edição, ter passado também pela escrita. Num registo íntimo, partilhando tristezas, alegrias, pensamentos e ideias, os diários e correspondência que deixou revelam as suas facetas de mulher, amante e artista.

Natural de Coyoacán, no México, onde nasceu no ano de 1907, Frida Kahlo cresceu no seio de uma família de misturada ascendência. O pai era um judeu de origem alemã, a mãe de origem espanhola e índia. Decidida a estudar medicina, a jovem Frida sofre um grave acidente que a obrigam a permanecer deitada durante um ano, deixando-lhe irreversíveis sequelas. É durante os períodos de imobilidade que começa a pintar, optando por retratar o seu próprio quebrado e doente corpo. Aos 21 anos de idade conhece Diego Rivera, com quem casa em 1929. Para além da impressionante obra que deixou, sendo hoje famosos os seus auto-retratos e gosto pelas fortes cores da vida e da morte, a artista mexicana deixou um valioso testemunho escrito. Da troca de correspondência com amigos, familiares e amantes, a trechos do seu diário, poemas, notas, podemos perceber, também pela escrita as suas paixões e criatividade. Esta edição dos «Escritos de Frida Kahlo» permite na verdade uma leitura da sua vida, pensamentos, da sua força e determinação.

Casa-se aos 21 anos com Diego Rivera, um casamento tumultuado, ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo que era bissexual esteve relacionada com Leon Trotski enquanto casada. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, embora não aceitasse seus casos com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina. Separam-se, mas em 1940 unem-se novamente, o segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro. Durante o casamento, embora tenha engravidado mais de uma vez, nunca teve filhos, pois as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final.
Depois de algumas tentativas de suicídio, em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraido uma forte pneumonia, foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida" permite aventar-se a hipótese de suicídio. Pesquisadores com base na autópsia de Frida acreditam ter sido envenenada por uma das amantes de seu então marido. Diego Rivera descreveu em sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida.

Verdade seja dita nunca tinha ouvido falar neste nome e daí a minha curiosidade quando recebi este livro. Pela contracapa percebi que era um pintora mexicana e que o livro transcrevia as cartas, os poemas e os textos de Frida Kahlo Rivera. O que me levou a pesquisar um pouco na net para conhecer alguns dos seus famosos quadros e desse modo perceber melhor o que estava a ler. Verdade seja dita esperava mais do livro… e quanto aos quadros… bem é melhor não falar…surrealismo não é comigo....
(...24...) " Bebia porque qeria ahogar mis penas, pero las malvadas aprendieram a nadar..."