Bem vindos

Já há imenso tempo que ando para criar este blog, umas vezes por falta de tempo outras por falta de paciência... mas pronto finalmente aqui está ele... espero que gostem das viagens que lhes ofereço... só necessitam de um cadeirão e algum tempo...

quinta-feira, 5 de março de 2009

Escritos de Frida Kahlo

Alguns dos seus quadros...

As duas Fridas

A minha ama e eu


Última página do diário de Frida Kahlo

Datados do período entre 1922 até ao fim da vida de Frida, em 1951, encontramos aqui sobretudo cartas, escritas a amantes, amigos, familiares, ao Diego. Mas encontramos também recados, poemas, telegramas, apontamentos. Todos estes textos acompanham a vida e a obra de Frida e convidam o leitor a entrar na intimidade da artista.

Cartas, poemas, notas. A singularidade de Frida Kahlo não se quedou pela pintura. De tumultuosa vida pessoal, apaixonada pela vida, mas presa às maleitas do seu corpo, a pintora mexicana deixou uma impressionante obra artística que descobrimos, nesta edição, ter passado também pela escrita. Num registo íntimo, partilhando tristezas, alegrias, pensamentos e ideias, os diários e correspondência que deixou revelam as suas facetas de mulher, amante e artista.

Natural de Coyoacán, no México, onde nasceu no ano de 1907, Frida Kahlo cresceu no seio de uma família de misturada ascendência. O pai era um judeu de origem alemã, a mãe de origem espanhola e índia. Decidida a estudar medicina, a jovem Frida sofre um grave acidente que a obrigam a permanecer deitada durante um ano, deixando-lhe irreversíveis sequelas. É durante os períodos de imobilidade que começa a pintar, optando por retratar o seu próprio quebrado e doente corpo. Aos 21 anos de idade conhece Diego Rivera, com quem casa em 1929. Para além da impressionante obra que deixou, sendo hoje famosos os seus auto-retratos e gosto pelas fortes cores da vida e da morte, a artista mexicana deixou um valioso testemunho escrito. Da troca de correspondência com amigos, familiares e amantes, a trechos do seu diário, poemas, notas, podemos perceber, também pela escrita as suas paixões e criatividade. Esta edição dos «Escritos de Frida Kahlo» permite na verdade uma leitura da sua vida, pensamentos, da sua força e determinação.

Casa-se aos 21 anos com Diego Rivera, um casamento tumultuado, ambos tinham temperamentos fortes e casos extraconjugais. Kahlo que era bissexual esteve relacionada com Leon Trotski enquanto casada. Rivera aceitava abertamente os relacionamentos de Kahlo com mulheres, embora não aceitasse seus casos com homens. Frida descobre que Rivera mantinha um relacionamento com sua irmã mais nova, Cristina. Separam-se, mas em 1940 unem-se novamente, o segundo casamento foi tão tempestuoso quanto o primeiro. Durante o casamento, embora tenha engravidado mais de uma vez, nunca teve filhos, pois as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final.
Depois de algumas tentativas de suicídio, em 13 de julho de 1954, Frida Kahlo, que havia contraido uma forte pneumonia, foi encontrada morta. Seu atestado de óbito registra embolia pulmonar como a causa da morte. Mas não se descarta que ela tenha morrido de overdose, que pode ter sido acidental ou não. A última anotação em seu diário que diz "Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar - Frida" permite aventar-se a hipótese de suicídio. Pesquisadores com base na autópsia de Frida acreditam ter sido envenenada por uma das amantes de seu então marido. Diego Rivera descreveu em sua auto-biografia que o dia da morte de Frida foi o mais trágico de sua vida.

Verdade seja dita nunca tinha ouvido falar neste nome e daí a minha curiosidade quando recebi este livro. Pela contracapa percebi que era um pintora mexicana e que o livro transcrevia as cartas, os poemas e os textos de Frida Kahlo Rivera. O que me levou a pesquisar um pouco na net para conhecer alguns dos seus famosos quadros e desse modo perceber melhor o que estava a ler. Verdade seja dita esperava mais do livro… e quanto aos quadros… bem é melhor não falar…surrealismo não é comigo....
(...24...) " Bebia porque qeria ahogar mis penas, pero las malvadas aprendieram a nadar..."

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