Depois de alguns meses, eis então a "minha" obra prima, pois é, resolvi pedir ao meu pai que escrevesse algumas das suas histórias de vida, e vi-me a mãos com 150 páginas de testemunhos reais, contados na primeira pessoa. Confesso que ri, chorei e eu própria senti estar na Guerra do Ultramar. Foi como se aquelas paisagens, as minas, os tiros fizessem mais parte de mim, para além de me estarem no sangue, transcrever os testemunhos fez-me vivê-los. Um bem haja a todos os ex combatentes da Guerra Colonial, em especial ao BCAÇ 3868 que esteve de 1971-1974 em Moçímboa da Praia, Ribaué e por fim na Beira.
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